O QUE FOI NÃO VOLTA A SER


Meios mas sem o Fim, assim se dá o meu desencontro... no meu encontro com o tempo dos outros, pelos outros. Tempo meu que escorre vida noutras vidas, sem me sentir... sem lugar no palco do oxigénio, sem lugar no palco do mimo ou no da música. Quase nunca de mim para mim mas de mim para outros... confesso-me culpada! Em que palco, sobre qual mar ou olhar escorrem as minhas lágrimas pelos dois cantos dos meus sorrisos...? Não na escolha, decisão ou razão... na plateia do amor, sentada numa cadeira sem número.
Vivência que não volta atrás, mesmo que tente de olhos fechados...



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