(IN)GENUINIDADE

Peles que se esquecem de existir, pálidas do seu ser, desfalecidas nas vidas de outras vidas... aí me desencontro, absorta pelos odores desabituados de almas inconscientes de costas voltadas à essência íris. Debruçada sobre mim, contemplo miosótis que nascem dos meus poros... sim, de sangue azul. Orgias de sensações latejam no meu sangue embriagado pelo fluído da verdade nascido das esferas bacas ... saram feridas minhas do que já passou, encrostando-me de vontades. Trago um sono leve pela transparência feminina que me habita em leito humilde, mas com a suavidade da consciência. Durmo sobre as sílabas que o silêncio me profere em correntes etereas do D´Ouro "és minha, espero-te".

A Sede dos meus segredos, dos meus sonhos, mora nas terras dos meus dias, ora anis, ora pimenta... aromas distintos pela vida que os planta, a minha.



1 comentário:

  1. Disse-te que se duvidas houvessem, com estas palavras, dissipar-se-iam. Um beijo, A.G.

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