MAR ADENTRO


Noite clara e consciente do que se É, receia-se mas traz verdade... o oposto do dia, que apesar de claro, um mundo obtuso e inconsciente que traz conformismo... um mundo sem deuses.

(tic-tac... tic-tac...) Escuridão... três horas e vinte e dois minutos da madrugada, desnuda, d´alma alienígena e corpo minguante. Ao silêncio me revelo quando pousa sobre a minha pele com pouco tacto....aguarda pelo agasalho amarelo do argonauta. Deitada... como um fardo triste às quatro paredes mudas, cinco serenas... caiadas de cumplicidade esbatida do prazer d´uma concupiscência... tão distante. Desencontrada, adormeço... esqueço.


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